segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Símbolos

Linhas descontinuas
numa continuidade
inconstante
códigos virgens
pintados a fresco
num corpo nu
imaginado
em cada ponto
e desencontro
de dois olhares

metáforas secas
colhidas pelo pensador
criador de palavras
de amor
com sabor de flor

silêncios
símbolos de vidas
traçadas no amor
sorrisos
de cor
decorados
recortados
rasgados nos lábios
no esplendor
do sentir
sem (te)tocar
num navegar
sem mar

sábado, 4 de setembro de 2010

Palavras gravadas a frio

As palavras eram enigmas
de uma vida
gravadas a frio
num corpo quente
em cada linha um segredo
em cada segredo
um silêncio

caminhava pelas sombras
sem direcção certa
até que se apercebeu
que o valor de tudo
está no mais simples

desde então
respira liberdade