domingo, 9 de janeiro de 2011

Tocar-te

De palavras de amor
com prazo de serem
e de se sentirem
esboçou um poema
letra após letra
regadas de mel
de sabor perdido

Num corpo seco
que ansiava
o mais terno abraço
o mais simples tocar
e enlaçar de dedos
fechou a prosa


O ser de tudo perdeu-se
numa boca que navegou
na saudade do amor
sede eterna de sentir
a simples cor
a cor do amor

Tocou o mundo
com palavras
até que o seu rosto
se voltou a abrir

2 comentários:

maltes disse...

È sempre bom ver quando um rosto se começa a abrir.
Um abraço com caeinho pa ti.

Anjo De Cor disse...

Tudo volta a resnascer... é alei da vida!
Beijinhos e gostei de voltar, já há muito que não passava pelo teu blog, com tanta falta de tempo vou deixando fugir coisas que gosto...
Bjs*