Jogava com as palavras
para delas tirar
mentiras abstractas
horas e horas
de nadas com os pés
entalados no sofá
vivia sem saber viver
com números e enigmas
baratos
num baralho de cartas
gastos pelos "vizinhos"
nas noitadas
decidiu na mentira e no orgulho
se esconder
sendo esse o seu único
e verdadeiro mau viver
quem muito sabedor se julgava
caiu no erro da maior das ignorâncias
afundando-se
no abismo da estupidez
acordando repetidamente
manhãs e manhãs
com o berbequim
do 4º andar a moer-lhe as entranhas
Estranhas sensações?
não, o sucedido
foi mais que merecido
Ficou com o recibo na mão
e perdeu a dignidade
enquanto estava distraído
com o seu gémeo Narciso
Quem eras?
Tudo
Quem és?
Nada
3 comentários:
sua puta idiota
Pumbas! Toma no cú ó poeta! WOW! Adorei!
idiota talvez o seja as vezes, "puta" nem por isso...
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