De sentidos estagnados
corpo dorido
mergulhou nas palavras
purificando a alma
num banho
de poeira cristalina
Sentiu
sem saber sentir
a força de um amor
que lhe pintou
os sonhos
abriu-se lentamente
abraçando a vida
sem a certeza
da solidão ser quebrada
O tempo passou
os sonhos ficaram
mudaram as personagens
que foi pintando
timidamente
na tela do destino
num presente
ausente
Hoje pintou-se
num quadro
de poeira de sonho
a tela secou
num vazio de cores
corridas a vento
Palavras perdidas
numa tela em branco
de poeira de sonho
esquecida
2 comentários:
Olá Cidália: Bonito poema, simples e como quanto mais simples mais bonito. Beijos
Obrigado Francis
Beijo da Ci
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