De cordas do destino rompidas
fez a sua própria melodia
gemidos entalados
entranhados numa garganta
engasgada, rasgada
de tanto veneno engolido
Gelada por dentro
enrugada por fora
sacrificada por um tempo
em que o amor
lhe sabe a fruto podre
realidade crua
sangrada a frio
dor de víbora despertada
de presa abatida
Dançou ao som
de uma música maldita
nas veias corria veneno
de cobra cega
numa mistura de mulher de fogo
e alma ferida
Podre e amargo sabor
de desamor
2 comentários:
passei para dizer que gosto muito da tua poesia.
faz-me bem ler-te
Ainda bem que faz bem...
Volta sempre
Beijo da Ci
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